Teatro

Sente o avesso de minha alma, meu amor! 
Manifesta meu impulso anunciado, carrega-me no colo!
És um pai, uma mãe e eu, a tua extensão, um caminho sem volta, apenas adiante e agora. Sabe, conto a você um segredo... Outro dia, quis morrer e a ti me acolhi esperando o fim. Daí, escutei teus passos e sussurros de reinvenção e quis viver num repente, a mim mesma encontrando sobre seu tablado, forte e intensa, reafirmando as contradições, mascarando-me e desnudando espíritos de mim. Hoje é seu aniversário, meu amor, e à minha frente vejo a beleza suave de tua tragédia: desbrutalizar, alcançar a delicadeza de simplesmente viver. Enxergo-te como missão, minha possibilidade de ser humana nesta jornada e seguir cavalgando, guerreira, inteira. Ao meu amor, o TEATRO, dedico a trajetória, a minha força, meu sangue quente ao chão! 

 

 

 

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